1 de fevereiro de 2007

A banda sonora da minha vida

Posto não uma, mas duas, a minha e a da minha partenaire, que tratará de comentar isto, se lhe aprouver. :)

A banda sonora da minha vida explica-se pela vontade e necessidade que sempre tive em ser diferente do resto da rapaziada. Algumas coisas abaixo podem parecer comerciais, mas acreditem que sou realmente o único no grupo de amigos a ouvi-las. Não vão achar ali nada que justifique 33 anos.

Mais ou menos há 19 anos despertaram-me para a música. Antes era só acordeon para a carola, queijinhos frescos, josé cid, fadunchos e k7's de piadas.

Nesse ano, o meu amigo Paulo Cabaço andava a ouvir Scorpions, tinha tudo deles, e fui gravando umas coisas. Gostava das coisas comerciais, mas The Sails of Charon era radicalmente diferente de tudo, neles e de tudo o que ouvia na época. O mesmo amigo emprestou-me uma k7 com Metallica, e daí veio o Master of Puppets, o melhor album de heavy metal de sempre, riam-se à vontade que é verdade verdadinha, não sou só eu que o digo.

Durante muitos anos ouvi sempre a mesma coisa, com ligeiras variações aqui e ali. Estes anos podem ficar para outras memórias.

Já andava a dar uns toques na bateria, quando comecei a mudar a minha orientação sonora, muito por culpa da vontade de querer ser melhor baterista, e por isso tinha que ouvir jazz.

Surgem, ao mesmo tempo, o Sting, a solo, e acompanhado dos Police, com as musicas Englishman in New York e Message in the Bottle a ser grande influência para aquilo que queria da música. Tanto o Manu Katché como o Stewart Copeland se revelaram excelentes influências.

A vontade de ser diferente esteve cá sempre, no entanto.

Quando os Faith No More chegam a Portugal para o SuperBock SuperRock eu não estava lá, porque embirrei a bom embirrar que não haveria de gostar deles. Quando me passou a birra, o Epic começou a rodar cada vez com maior insistência no leitor de cd's lá de casa. Além de mim, várias outras bandas reclamam influência deles, que em finais de '80 e durante os anos '90 estiveram sempre à frente do seu tempo.

Flash forward para uns anos à frente, talvez '98.

A minha partenaire da altura apresenta-me Morphine. Cure For Pain faz jus ao nome, e é só o que tenho a dizer sobre isso. É também daqui que surgem os Saint Germain, com Rose Rouge a liderar o caminho para o jazz electrónico, depois de os ouvir por acaso numa loja que agora já não existe, nos Olivais. Alguém (olá Richie!) haveria de apresentar-me aos Jaga Jazzists, mas Saint Germain conquistaram o proverbial lugarzinho no coração.

Continuando a ser diferente, agora já com o cabelo curto mas sempre com a alma metaleira, descubri os Tool. São excelentes tecnicamente, e, para quem é apreciador, excelentes compositores. Deles destaco Sober, pela mensagem.

E pronto. A memória não me deixa escrever mais. :-)

Abaixo a listinha da minha partenaire, que há-de explicar as escolhas se estiver para aí virada.

Smoke City - underwater love
morphine - good
blur - beetlebum
tool - prison sex
ryuchi sakamoto - forbidden colors
fugees - killing me softly
cardigans - erase and rewind
nirvana - something in the air
blackstreet - no diggity
no doubt - i'm just a girl
lenny kravitz - are you gonna go my way

3 Improvisos:

Blogger Rui Anselmo disse...

Obrigado à Dancing Queen pela excelente ideia dos videos. ;)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007 1:07:00 da tarde

 
Blogger Dancing Queen disse...

Adoro a "English man in Nw York"!
Sabes o que é "vegemite", algo de que o Sting fala na 3ª estrofe? ;) Já comeste? (thanks, B.!)
Beijinhos.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007 2:04:00 da tarde

 
Blogger Rui Anselmo disse...

Vais ter que me ajudar, não consigo encontrar na letra nada disso!

http://artists.letssingit.com/englishman-in-new-york-lyrics-englishman-in-new-york-q1ssw2z

sexta-feira, fevereiro 02, 2007 4:55:00 da tarde

 

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