24 de setembro de 2007

Definiçoes e conceitos - Ele ha coisas, hein?!

"Suponhamos que existem dois jovens que se ligam diariamente, encontram-se quase todos os dias, vão ao cinema, jantam, elogiam-se, olham-se, tocam-se, compram coisas juntos, encontram-se só para poderem olhar um para o outro e desejam boa noite e bom dia quando se deitam e acordam. Mas não passeiam de mão dada, não se tratam por namorados (pelo menos nunca tentaram fazê-lo) e nunca pensaram bem naquilo que são.

Análise: já o são mas não sabem. Já o querem mas não assumem para não se magoarem. Já o desejam mas não o passam para palavras.

Um dia, na rua, quando ele lhe pegar na mão ela não vai fugir, quando ela lhe passar a mão pelo cabelo ele vai deixar, vão beijar-se e não vão ter tempo para pensar em mais nada.

Porque no amor as palavras valem muito menos que as coisas. "

in http://ocodigodesantiago.blogspot.com/2005_11_01_archive.html
(não estive com paciência para por o link, desculpem lá)

Etiquetas: ,

13 de setembro de 2007

agora que falas nisso...



Foto inédita de Scolari segundos antes da agressão ao jogador sérvio.

Revista de Imprensa ou a surpresa do dia.

Será que hoje Maddie sai do destaque dos jornais e entra o punho de Scolari e o empate PT / SV? Hum... reviro os olhos e venho escrever o post. A seguir vou ler o jornal.

Já não aguento tantas incorrecções escritas na imprensa diária.

Para quem quer perceber algo do que, tecnicamente, se está a passar - e porque escuso de me esmifrar para escrever sobre isto quando alguém já o fez de forma exemplar, leiam e descortinem o que 99% dos jornalistas podiam tentar saber junto de juristas a sério. Muito bom.

PRO BONO

Audiência Tribunal de Trabalho na Quarta-Feira, às 9h30.
O Sinistrado pede-me para estar lá às 8h para me contar a história.
Chego às 9h, conscientemente.
Ele surge às 10h15m.
Querem dar-lhe 12 000,00. Diz-me que nunca fez fosse o que fosse na vida e que este dinheiro é muito bem vindo.
Leio o processo e descubro que está a cumprir pena de prisão em liberdade, vive numa instituição social, este é o primeiro trabalho que teve na vida (aos 46 anos), tem HIV e problemas comportamentais.
Aguardo até às 12.35m por uma tentativa de conciliação.
Às 12.40 dizem-me que é adiado para dia 3 de Outubro.

Uma manhã perdida, completamente inútil.

E isto tudo porque frequentei uma universidade pública e acho que o devo ao Estado - patrocínio oficioso durante uns anos. (Não o fiz durante algum tempo, agora julguei que ia redimir-me. E não, não é pelo dinheiro que irei receber daqui a 4 ou 5 anos...).

A minha capacidade de me demonstrar reconhecida tem limites. That's enough.

11 de setembro de 2007

:(

Porque é que todos os dias o tempo está diferente?!
Já nem conseguimos ter estabilidade atmosférica :( como podemos estar emocionalmente estáveis ??!

Ouvido na Rua

- Ó Sofia! ... Temos um vizinho cheio da tatuagens!

Etiquetas: ,

6 de setembro de 2007

Directamente da nobreza para a plebe.


... há locais de trabalho assim, com Lisboa aos pés.

Memória de galinha!

Nunca vos aconteceu darem conta de que se tinham esquecido do quanto era bom fazer determinada coisa, estar com aquela pessoa, beber aquele cocktail, ir àquele sítio?

Pois, se calhar não...

A mim acontece muitas vezes. E desta vez foi duro admitir que gosto tanto. Pois é: voltei ao ginásio. Sem grandes maluquices que, só de subir a escada do balneário para a zona das máquinas, fico a arfar.

69 Kg. Nem mais nem ontem.

E, de repente, ligo os phones à passadeira e curto que nem uma maluca enquanto ando a 6km à hora, meticulosamente cumpridos.

O efeito aglutinador do exercício físico, amplamente estudado e objecto de teses de mestrado e doutoramento, não tem melhor concretização do que moi-même. Será que passei os últimos 28 anos a enganar-me, a achar que "aquilo do exercício físico não é para mim?". Pois, é que já há dois anos, no primeiro ingresso num ginásio a sério, eu me sentia muito bem. Se calhar, foi mesmo um disparate ter saído, ainda por cima por questões administrativas e desculpas mal inventadas.

É que fico mesmo contente, já viram isto? Porque saio de lá cansada mas realizada, depois de duas horas que são só minhas: em que me dedico a mim própria, em que deixo o telemóvel no cacifo - bem desligado - , ouço música, vejo a Oprah e a Sic Notícias e permito-me ser só eu. E subi um degrau na escada da auto-estima. É que já nem quero saber se fico vermelha que nem um pimento, com o suor a escorrer. A idade pois que tem destas coisas: já tomei consciência que aqueles anúncios do tv shop em que as mulheres praticam desporto com uma make-up e tez imaculadas não passam mesmo disso. A verdade é que, com mais ou menos gordura, mais ou menos celulanga, mais ou menos glamour, quem queima calorias não se livra de suar as estopinhas e depois regozija-se com um duche, seguido dos mimos todos de hidromassagem e sauna e banho turco e todas aquelas coisas que nos levam um terço do salário.

Há dias em que me apetece dar-me a mim própria com uma marreta por ser tão teimosa e ter adiado isto tanto tempo.

E tu, quando é que voltas ao ginásio?

Etiquetas: , , ,

31 de agosto de 2007

Bifes.

...steaks, isso mesmo.
Isso e umas batatinhas.
Mas não são umas quaisquer.
São boas e estaladiças. O pão divinal e eu com um ferrolho que se pode descolar se mastigo muito.
:(

Juntem o dinheiro de váaaaaaaaaaaaarios dias de trabalho e viajem no mundo dos bifes no requintado Café de S. Bento, ali mesmo junto à Assembleia.

Com direito a uma tarte de maçã absoluta e anormalmente boa (e eu nem aprecio particularmente), ladeada por gelado Hagen (há mais algum gelado no mundo?)

Há dias assim, em que ter um "-ex" comilão dá jeito.

Etiquetas: , ,

30 de agosto de 2007

Mudasti? Mudei

Um ano e pouco depois, acabou o meu caso com a francesa. Divertimo-nos muito e nunca me deixou ficar mal, embora, sendo já um pouco velhota, por vezes lhe faltasse o gás para grandes festas.

Foi-se a francesa, chegou um francês. Tem mais sangue na guelra e acho que nos vamos dar bem.

Sinto-me muito moderno.

28 de agosto de 2007

Choque do presente

Há lugar para tudo nesta vida.
Para o salto e para o sopro, para a explosão e para o lento deslizar dos icebergs.

A transição férias-trabalho é um salto explosivo, mas deveria ser doutro modo.

No primeiro dia de trabalho depois das férias, fazia-se a coisa com suavidade: chegar ao local de trabalho (brrrrrrrrr!) às três da tarde, pôr a conversa em dia e contar as aventuras das férias refastelado numa poltrona, beberricando um gin tónico. Duas horitas, no máximo.

Depois, e ao longo de quatro semanas, aumentar gradualmente a exposição a tão nefasto ambiente, esse onde se ganha o pão e se perde o vinho. Á quinta semana, a jorna diária atingiria, na pior das hipóteses, quatro horas. À nona semana, cinco horas, e assim por diante. Não tarda o corpo cede, e começa a pedir férias.
É a altura de começar de novo a reduzir o veneno laboral.

Só me admiro por tão elementar medida de saúde pública não estar já em vigor.