23 de fevereiro de 2007

Pérolas a porcos

-Se pudesses ter uma conversa com uma pessoa qualquer, viva ou morta, quem escolhias?
-A viva, claro! Deves pensar que sou parvo.

22 de fevereiro de 2007

Descobertas da semana.

Esta semana tem sido altamente enriquecedora...
Já descobri...
- que uma gastroenterite é algo que nem a maquilhagem Dior consegue disfarçar;
- que os hospitais públicos até estão bem melhores do que há dez anos atrás e há uma grande evolução;
- que comer comida sem sal é uma verdadeira crueldade;
- que a minha vida sem verduras, frutas e saladas seria um tormento;
- que gosto muito das coisas que a net me mostra e continuo a supreender-me: vejam isto e dêem-se ao trabalho de deambular pelo site. Está lindo! :)

ménes, arte

21 de fevereiro de 2007

this song, is a song, that has four letters in the title, and it starts with an e

E hoje, consegues senti-lo, ve-lo, ouvi-lo?
Se não consegues, também não interessa
Nunca irás perceber porque é sempre muito rápido
E sabe tão bem, como andar sobre vidro
É tão bom, tão fixe, tão certo
É tão espectacular, é extraordinário
Podes tocar-lhe, cheirá-lo, saboreá-lo na boca
Mas também não interessa porque vai deixar-te louca

Tu queres ter tudo, mas não pode ser

Está a chorar, a sangrar, deitada no chão
Por isso pões-te nela e fazes tudo outra vez
Tens que o partilhar, por isso atraves-te, por isso o mostras e por isso a rasgas

Tu queres ter tudo, mas não pode ser
Está mesmo à tua frente, mas não consegues ver

É vida, é medo, é mentira, é pecado
É mágico, é trágico, é derrota, é vitória
É escuro, é húmido, é uma dor amarga
É tão triste que aconteça e é uma vergonha

19 de fevereiro de 2007

brincadeirinha de carnaval

Um sorriso!

Não sei porquê mas este video põe-me sempre bem disposto.

GrindHouse!!!

O nova pérola da dupla Tarantino/Rodriguez.
Sem dúvida, a não perder!

15 de fevereiro de 2007

10-20

Reunião 10 às 20. Stop. Sorriso pepsodent (quase) ininterrupto. Stop. Excesso de optimismo. Stop. Paradoxos em cadeia. Stop. Paragem cerebral iminente. Stop. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

14 de fevereiro de 2007

À conversa

-Como estás?
-Estou com um pêlo da barba encravado.
-Xi! Espero que isso não dê uma infecção má!
-Olha, e eu espero que não dê uma infecção boa.

Olhó Valentim Fresquinho!

A roubar a roubar!, é que a gente se entende!

Hoje ao almoço, enquanto olhava para toda a gente a comer salada, e eu sem a poder comer, e carregadinha de saudades, lembrei-me que há 10 anos, no Nepal, olhava para o menu de um restaurantezito mto cosmopolia da baixa de Katmandu e via: "Portuguese Salad" - claro que me apressei a perguntar como era a salada portuguesa, ao que o senhor me respondeu que era com ovos crus.
" Ah!, em Portugal as pessoas comem ovos crus??"
" Sim! Sim!"

:)



daqui.

Hoje

Descubro com agonia que Benfica e São Valentim juntos não resultam.

Ora que pergunta

Perguntaram-me: "onde é que estou mais magro?"

E eu respondi: "Em Lisboa."

Mais pedras, mais choros, é brutal

O blog de uma menina grávida abandonada pelo marido.

A humanidade, meu Deus.

10 de fevereiro de 2007

Poemita à francesa num dia chuvento

Chove. E chove e chove e chove.
Chove. Chove chove e chove, chove.
Chove.
Precisas de óleo, sei,
como precisa de coroa um rei.
Eu lembrei.
Mas chove.
E chove e chove e chove e é àgua.
E àgua e àgua e àgua
e óleo não combinam não.
Esquece a mágoa
do alcatrão.
Amanhã vem sol,
e a lubrificação.

Obras

Se o Luís de Calções escrevesse agora os Luzidios distribuia a obra, não em cantos, mas em paredes de betão armado ao pingarelho com janelas à la fenêtre que é mais moderno embora com sabor de outros tempos imigrados.

9 de fevereiro de 2007

Oh :-(



Smith dies at 39

7 de fevereiro de 2007

Baza

E se não houver mais diversão?
E se tudo o que tenho for tudo o que tinha?
E se me esqueci de como fazer?
Agarro nas coisas e bazo

É algo mais forte que eu
Algo que não quero ver
Algo novo que cresce em mim

É a coisa mais difícil de fazer
Vê-lo crescer em cima de ti
E ver que és como toda a gente
Não é divertido

6 de fevereiro de 2007

Faltam muitos anos...

...até que eu entenda o porquê de uma mulher (aparentemente) sofisticada, trabalhadora, independente e inteligente levar porrada de meia noite do marido e ainda ter pena dele.

A natureza tem cada coisa: e não é bondage, garanto-vos!

Estou a ficar madura e saborosa...

... que nem uma pêra rocha. :)
A propósito de um concurso público ali para os lados do Limoeiro, achei que ficava bem aventurar-me nos transportes também públicos. Duas horas e meia depois regressei chez moi com um sorriso nos lábios. Antes de ir dormir (e porque já é tarde) não resisto a deslindar telegraficamente estas sensações...

- Adoro sentir-me inteiramente lisboeta, mesmo não sendo, e reconhecer-me privilegiada: não tanto por viver na cidade capital mas por ser sensível e tão permeável a esta vida, ao pulsar da nossa LisboaMulher, rica em recantos e ainda tão MeninaPura e bairrista face às grandes capitais europeias;

- Foi preciso chegar aos vinte e oito anos para reconhecer a necessidade de, mesmo de quando em vez, fazer umas viagens em transportes públicos: faz-me descer à terra e perceber como sou uma filha-da-mãe-de-uma-sortuda por ter uma vida tão cor de rosa face às vidas verdadeiramente difíceis que consigo antever no olhar sofrido das gentes com quem me cruzo no autocarro ao final do dia (e não, não sou pedante por ter escrito isto nem acho que me andei a misturar com o proletariado porque eu tenho muito de esquerda);

- A 3ª idade. Não há nada que eu possa escrever aqui que consiga transmitir-vos o que senti. Apanhei o 18E no Castelo para o Martim Moniz. Velho e a ranger de cansaço, o eléctrico trazia consigo um grupo de utentes que, na sua maioria, tinha mais de 70 anos. Depois.... 4 ou 5 turistas e eu. Cumprimentam-se todos, conhecem-se porque se encontram naquela "carreira" quando vão levantar a reforma ou "aviar" a receita à farmácia. Ajudam-se uns aos outros a subir e descer os parcos degraus do eléctrico e é de uma riqueza inigualável sentir a solidariedade entre as pessoas. Depois cumprimentam o motorista como se o conhecessem há uma vida e dizem, em tom de brincadeira, para disfarçar a evidente resignação da perda do vigor físico: "Espere aí, só faltam mais 3 da brigada do reumático... Não arranque senão ele dá um mortal!". E riem, brincam com as muletas e bengalas uns dos outros, contam que esta semana estão melhores que a semana passada e antevejo que, no dia em que não consigam, mesmo a custo, subir os degraus do eléctrico se vão sentir muito mais tristes. É de uma riqueza inigualável sentir a solidariedade entre as pessoas.


Nota 20 valores:
- As vizinhas às esquinas, na conversa e triki-triki, a apostar se o eléctrico raspa ou não o carrão mal estacionado lá mais à frente;
- A graça e jeito desta cidade bonita que eu adoro;
- A renovação urbana que, aqui e ali, vai despontando em algumas ruas (é urgente animar de cor e gente nova a zona de S. Paulo, Largo Conde Barão, etc.);
- Os pintarolas de Lisboa, marialvas jingões que têm um sotaque e maneiras que me deixam a revirar os olhos;
- O Largo da Armada, às Janelas Verdes, a que eu acho tanta graça, onde desagua a Rua do Sacramento a Alcântara e na qual se pode ler, junto à respectiva placa, nova insígnia: ** Rua mais Florida de Lisboa **.
- A Carris já tem um serviço sms (se calhar vocês já o conhecem há anos...) que nos permite saber quanto tempo demora o autocarro X a chegar e qual a sua periodicidade.

Nota negativa:
- Aos lisboetas que não pagaram a conta da água e que, por isso, hoje, excepcionalmente, não terão tomado banho mas em quem eu acredito piamente que se lavem todos os dias...;);

5 de fevereiro de 2007

Artistas Convidadas II

As Bandas Sonoras do fim da Calçada. Uma cena um pouco "groupie" mas enfim

3 de fevereiro de 2007

Histórias

Há histórias que eu conto nas ocasiões sociais e que começo francamente a ficar farto de as contar. Num gesto de aproximação às novas tecnologias, vou contá-las aqui, e depois quando me pedirem uma historinha linda, encaminho as pessoas para esta beluga. Parece-me bem, ecológico, económico, e, sobretudo, anti-histamínico, sem perder, no entanto e com toda a certeza, a sua vertente oxigenante.

Ora cá vai.

Ah, já agora, todas as histórias metem álcool, e algumas metem gajedo; se alguma destas coisas vos ofende, mudem-se para o Vaticano em vergonha, tornem-se vendedores, ou vendedoras, de bibes, velas e rosários no novo Centro Comercial em Proença-a-Nova, ou comecem a ler a coluna do Ricardo Araújo Pereira. A coluna, a vertebral. Se não perceberam a piada não merecem o ar que respiram e deviam ser encostados a uma parede mal pintada e corridos a tiros de G3, das de Angola.

Historinha #1

Descobri no outro dia que isto se passou no Inverno de '97, durante a Passagem de Ano, na saudosa vila de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas; este que vos escreve foi acasalado (e não acasalar, como verão) com formosa moçoila, e achou, na sua inocência, que a melhor maneira de a impressionar era beber uma garrafa de vodka com sumo de laranja, antes de ir ao cinema. Apesar dos apelos da gaiata, a garrafa de vodka marchou por inteiro, o que já não aconteceu ao corpo e mente do valoroso (e parvo) escritor, que acordou algumas horas depois com o próprio vómito. Antes, tinha pedido ajuda a um dos jornalistas presentes, que responde: 'Tás parvo, levanta-te e vai sozinho!; ao perceber que as lareiras não têm por hábito bater recordes à volta da minha cabeça, o tal jornaleiro logo me ajudou a ir para o quarto. Para tentar provar a minha sobriedade, contei as traves do tecto (Alentejo, lembram-se?, casas antigas e tal), mas falhava sempre uma porque estava na sombra. Outro momento alto desta noite, inclui um penico ao meu lado que falhei em ver, obrigando os "amigos" a limpar tudo novamente; desta vez, numa sala diferente: gosto de ser original.

Historinha #2

A mesma companhia da história anterior, as mesmas razões, o mesmo resultado; pelo meio, a diferença: sentado na sanita e observando a beleza líricamente atraente da banheira, perguntei a um amigo: Oh João, limpas-me o rabo?

Historinha #3

Alguns anos mais à frente, no banco de trás de um Fiat Punto, deu-me a fome. Fui aos sacos das compras, e o único consumível era uma garrafa de Moscatel (do bom), que serviu de jantar. O digestivo foi uma bela SuperBock (ou Sagres, talvez Sagres, porque um dos Zés tem um progenitor que há altura trabalha na Central de Cervejas), e a cama uma bela sanita na Costa. O ponto alto da noite foi os "amigos" a deixar-me lá, ir fazer o jantar, jantar, comer a sobremesa, receber mais convidados que perguntam: O Anselmo, não vinha também?, ao que os "amigos" respondem: f[incompreensível]oda-se, o Anselmo tava a gregoriar na casa de banho! Felizmente estava bem agarrado à sanita, ou teria caído e morrido afogado no próprio vómito. Seria um Rei Lagarto à escala tuga (eu sei que o Jim Morrison não morreu assim, mas o efeito dramático é impressionante).

Historinha #4

Arrifana, mesma companhia, mesmas razões da Historinha anterior, e curiosamente o mesmo resultado, com a diferença de que consegui gatinhar até à sanita. Orgulho-me de conservar lucidez suficiente para encontrar o caminho e conseguir colocar uma mão à frente da outra sem cair e bater com os queixos ou o nariz. Aposto que hoje há pessoas que preferiam que tivesse caído.

Historinha # 5

Viagem de regresso do Japão, estoirados de levar porrada, de caminhar kilómetros, e de aturar estranjas (os outros é que são estranjas, mesmo num país estranja, ok?, Quinto Império e tal) e uns aos outros, combinámos chegar ao avião e beber uma garrafinha de vinho, para relaxar e dormir a viagem toda. Este vosso conviva bebeu quatro, já no ar, e despejou imediatamente a quarta garrafa para dentro de um saco de enjôo. Levado rapidamente para a casa de banho mais próxima, lá ficou durante umas horas valentes. Entre outras coisas, entupi a sanita e o lavatório, dormi e deixei aquilo num estado tal que tiveram que selar a casa de banho. Quando cheguei à cadeira, liguei a tv informativa para perceber onde estava, e descubro com horror que estava já na Sibéria, o que me leva a crer que sou a única pessoa que atravessou a Ásia completamente bêbado.

Tenho mais historinhas lindas, mas por agora só me lembro destas.

Imagino que, depois disto, não irei ter mais assunto de conversas festas, revertindo por isso para os bons e velhos assuntos de gajas, bola e motas.

2 de fevereiro de 2007

Reciclagem - de papel e de memorias.

Há dez anos atrás eu bebia 1,5L de água por dia a muito custo e deitava a garrafa de plástico de água pelo vidro da janela (shame on me!).
Passado todo este tempo evoluí para um estado socialmente mais civilizado. Já não deito lixo pela janela. Agora sou uma menina-que-recicla, mas sem stresses do tipo "deixa-me-guardar-a-tampinha-de-plástico-da-tua-garrafa-para-juntar-às-9375-que-tenho-lá-em-casa!".
Uma vizinha completamente tresloucada deu-me um cesto gigante que converti em cesto de reciclagem e nele vou acumulando todo o lixo que me vão colocando na caixa do correio. A propósito: porque é que a porcaria do autocolante "Publicidade AQUI NÃO!" não funciona?!!!
Bem, continuando...
Adiciono também os invólucros dos packs de iogurtes, as caixas dos cereais, os envelopes rasgados, todas as folhas e afins que se possam classificar na categoria papel.
Hoje, alguém com quem já vivi contou-me que tinha convertido as centenas (se não milhares) de folhas de papel de rascunho em blocos - fácil: foi ao Office Centre e pediu que encadernassem as ditas folhas. As argolas custam qualquer coisa como € 0,37 (preço a confirmar).
Achei uma ideia magnífica. Depois achei que a ideia me afrontava. Lembrei-me de que foi durante essa curta coabitação que me domestiquei a reciclar e que essa pessoa, apesar dos meus insistentes pedidos, nunca levava os papéis para o papelão.
Lá se foi o meu altruísmo em função do meio ambiente. Borrifei-me para a reciclagem e fiquei com a boca a saber a papelão, ressabiada que nem uma divorciada idiota.
Vim aqui chicotear-me em público porque já tenho idade para ter juízo.

A Banda Sonora da Minha Vida.

Como "fala barato" que sou, não consegui deixar de me justificar pelas minhas escolhas. Sim, esta necessidade intrínseca de explicar tudo torna-me insuportável mas aqui podem sempre rodar o scroll enquanto que, "ao vivo", têm de me ouvir... A verdade é que esta escolha me fez reviver momentos que me marcaram indelevelmente... e, num flash-back, resumir algumas fases desta vidinha de 28 anos.

1. Dancing Queen - Abba
Não é por acaso que este é o meu nick name! O leitor de vídeo chegou a minha casa em 1988. Com ele, chegavam de Londres algumas cassettes de video e, entre elas, um best of dos Abba. Foi há quase 20 anos mas...nunca mais me esqueci da "Dancing Queen", interpretada precisamente como podem ver no link: no seio da corte sueca, os Abba actuam para a família real, num misto de acordes que ainda hoje me põe a menear a moleirinha. Não resisto!

2. Highway to hell - AC/DC
Passava inúmeras vezes na Rádio Orbital, no tempo em que telefonávamos para pedir as nossas músicas preferidas e em que desfilavam os Extreme ou os Scorpions. Lembro-me de achar que a música era muito metaleira para mim (ainda andava na onda dos Onda Choc e Mini Stars!!) mas que tinha muita graça... ;)

3. Up where we belong - Joe Cocker & Jennifer Warnes
Pois... bem sei que isto é do mais lamechas que há mas não posso renegar a minha natureza! Ok, ok... esta música é a do final do meu filme preferido de miúda "Oficial e Cavalheiro" - lá vai o Richard Gere, fardado, buscar a não sei quantas.... ah! Debra Winger...! a uma fabriqueta dos subúrbios para a levar na sua moto (céus, isto do Papá ser militar faz-nos ter estes fraquinhos pelas fardas!!!).

4. Czardas – Vittorio Monti
Passei anos a ir às aulas de acordeon para aprender a tocar esta... Tinha que entrar na lista!!

5. Pride (In the name of love) - U2
Aos meus 16...18... anos... as noites do Sea-gull na Arrábida não passavam sem se ouvirem os acordes de Pride... Era nessas alturas que me dava vontade de ter um miúdo giraço a quem me agarrar! (Que parva, não percebo porque não me agarrava eu!?!)

6. If I could turn back time - Cher
Apesar das plásticas e do nariz feio como tudo, a mulher é um colosso no palco: no Sea-Gull descia um ecrã em que projectavam este clip.

7. Vamos Acordar! - Doce
"Fecha a porta, apaga as luzes, vem deitar-me a meu lado...!" - Esta música encerrou muitas das minhas noites entre 1993 e 2006.

8. Show me the way - Peter Frampton
Ouvia-a pela primeira vez num Peugeot 406 Coupé: apresentaram-me Mr. Peter Frampton. Já o devia ter ouvido inúmeras vezes antes mas não tinha memorizado o nome... e, a partir daí, cada acorde da guitarra de Frampton consegue levar-me numa viagem no tempo.

9. Tribal composition – Jan Garbarek
Tenho pena de não ter conseguido encontrar nada no "TuTubo" para vos mostrar... Apenas instrumental, foi a música que me conduziu à paixoneta da forca.

10. "Se ao menos houvesse um dia" - Camané (fado)
"Se ao menos o teu olhar / Desse por mim ao passar / Como um barco sem amarras / Este fado onde me deito / Levar-me-ia ao teu peito / Nas veias de uma guitarra"

11. Tico-Tico no Fubá - pop. brasileira.
É só lembrarem-se da Kananga do Japão (Christiane Torloni e Raul Gazolla) de outrora. Simboliza a euforia e confusão da minha mudança de casa.

12. An Honest Mistake - Bravery
Deixa-me cheia de pica e determinação...mas também de orgulho: lembra-me uma sala escura em que se conhecem pessoas brilhantes, amigos para uma vida.


** faixa oculta: Supresa! ;) (Vejam este video, pelo menos!!)

Para variar... ATRASADA!!

Já não é novidade:
um misto de procastinação com uma lista diária infindável de afazeres tornam-me uma das mulheres da capital que mais vezes consegue chegar atrasada a um compromisso. A verdade é que isto de esbanjar charme quando se chega tarde já não pega, especialmente quando ninguém conta connosco a horas e o atraso deixa de ser excepcional para passar a ser enfadonhamente esperado.
Hoje irritei-me com isso mesmo. Com os estúpidos atrasos que pejam a minha agenda, por não conseguir dizer "não" quando já tenho outros compromissos agendados.
As últimas semanas não chegaram para conseguir mudar isto. Hoje tem de ser um dia "volte-face": cheguei 10 minutos adiantada ao dentista (pois, grande feito).
Aqui os meus amigalhaços que me ajudem: tenho de ganhar a pontualidade em 2007.

E como não poderia deixar de ser... a minha lista só vem agora, ao final do meu dia de trabalho de 1 de Fevereiro.
Pois, atrasada mas com muito boa vontade.
Obrigada pelo convite a participar!
Um beijinho pela ideia.

Chuac.

1 de fevereiro de 2007

Artista convidada 1

A Banda Sonora dos Morangos, sem açucar e silvestres

A banda sonora da minha vida

Posto não uma, mas duas, a minha e a da minha partenaire, que tratará de comentar isto, se lhe aprouver. :)

A banda sonora da minha vida explica-se pela vontade e necessidade que sempre tive em ser diferente do resto da rapaziada. Algumas coisas abaixo podem parecer comerciais, mas acreditem que sou realmente o único no grupo de amigos a ouvi-las. Não vão achar ali nada que justifique 33 anos.

Mais ou menos há 19 anos despertaram-me para a música. Antes era só acordeon para a carola, queijinhos frescos, josé cid, fadunchos e k7's de piadas.

Nesse ano, o meu amigo Paulo Cabaço andava a ouvir Scorpions, tinha tudo deles, e fui gravando umas coisas. Gostava das coisas comerciais, mas The Sails of Charon era radicalmente diferente de tudo, neles e de tudo o que ouvia na época. O mesmo amigo emprestou-me uma k7 com Metallica, e daí veio o Master of Puppets, o melhor album de heavy metal de sempre, riam-se à vontade que é verdade verdadinha, não sou só eu que o digo.

Durante muitos anos ouvi sempre a mesma coisa, com ligeiras variações aqui e ali. Estes anos podem ficar para outras memórias.

Já andava a dar uns toques na bateria, quando comecei a mudar a minha orientação sonora, muito por culpa da vontade de querer ser melhor baterista, e por isso tinha que ouvir jazz.

Surgem, ao mesmo tempo, o Sting, a solo, e acompanhado dos Police, com as musicas Englishman in New York e Message in the Bottle a ser grande influência para aquilo que queria da música. Tanto o Manu Katché como o Stewart Copeland se revelaram excelentes influências.

A vontade de ser diferente esteve cá sempre, no entanto.

Quando os Faith No More chegam a Portugal para o SuperBock SuperRock eu não estava lá, porque embirrei a bom embirrar que não haveria de gostar deles. Quando me passou a birra, o Epic começou a rodar cada vez com maior insistência no leitor de cd's lá de casa. Além de mim, várias outras bandas reclamam influência deles, que em finais de '80 e durante os anos '90 estiveram sempre à frente do seu tempo.

Flash forward para uns anos à frente, talvez '98.

A minha partenaire da altura apresenta-me Morphine. Cure For Pain faz jus ao nome, e é só o que tenho a dizer sobre isso. É também daqui que surgem os Saint Germain, com Rose Rouge a liderar o caminho para o jazz electrónico, depois de os ouvir por acaso numa loja que agora já não existe, nos Olivais. Alguém (olá Richie!) haveria de apresentar-me aos Jaga Jazzists, mas Saint Germain conquistaram o proverbial lugarzinho no coração.

Continuando a ser diferente, agora já com o cabelo curto mas sempre com a alma metaleira, descubri os Tool. São excelentes tecnicamente, e, para quem é apreciador, excelentes compositores. Deles destaco Sober, pela mensagem.

E pronto. A memória não me deixa escrever mais. :-)

Abaixo a listinha da minha partenaire, que há-de explicar as escolhas se estiver para aí virada.

Smoke City - underwater love
morphine - good
blur - beetlebum
tool - prison sex
ryuchi sakamoto - forbidden colors
fugees - killing me softly
cardigans - erase and rewind
nirvana - something in the air
blackstreet - no diggity
no doubt - i'm just a girl
lenny kravitz - are you gonna go my way

A Banda Sonora da minha vida (versão BSO dos Pequeninos, Compacta, e Altamente Editada Dados Os Constrangimentos do Género Os Apóstolos eram Doze)

1. Tom Waits – Jockey full of bourbon
2. Bruce Springsteen – Candy’s room
3. Brandford Marsalis – The nearness of you
4. Alfredo Duarte Júnior – Filho de peixe sabe nadar
5. Pixies – Where is my mind
6. Boris Vian – La complainte du progrès
7. Chico Buarque – Olé Olá
8. Fausto – Uma cantiga de desemprego
9. Massive Attack – Angel
10. Queens of the stone age – No one knows
11. Andrew Bird – A nervous tick motion of the head to the left
12. Arcade Fire – Wake up
13. **Faixa oculta** Spoon – I summon you

A Banda sonora da minha vida

Numa destas noites de copos surgiu, graças a uma amiga, a ideia de criar uma banda sonora, que caso a nossa vida desse um filme, a acompanharia.
Ao ser lançado o desafio de criar a "Banda Sonora da Minha Vida" surgiram algumas dúvidas e tive de fazer algumas opções.
É claro que reduzir a minha vida a 12 canções é no mínimo simplista.
Como tal tive de estabelecer algumas regras.

1) estabeleci um espaço de tempo que vai de 1986 a 2001
2) A lista de canções encontra-se cronológicamente organizada pela altura em que me marcaram não pela data de lançamento
3) Escolhi uma lista de canção que me marcaram de alguma forma ou que marcaram alguma forma.

e voilá aqui está ela...


Leonard Cohen - Ain't No Cure For Love -I'm your man (1988)
Doors - the end - the doors (1967)
Metalica - Master of puppets - master of puppets (1986)
AC/DC - High Voltage - High Voltage (1975)
L7 - Shitlist - BRICKS ARE HEAVY (1992)
Led zeplin - Stairway to heaven - LED ZEPPELIN (1971)
David Bowie - Space Oddity - Space Oddity (1969)
Sisters of mercy - More - Vision Thing (1990)
Mission - Butterfly on a Wheel - Carved in Sand (1990)
The Cure - Burn - Crow OST (1994)
Pogues - If I Should Fall From Grace With God - If I Should Fall From Grace With God (1988)
Dubliners - wyskey in the jar - More of the Hard Stuff (1967)

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