27 de novembro de 2006

Quec* global.

Um sorriso ao nosso anfitrião por ter reaberto a nossa tasca. Hoje convido eu e toca a beber mais uma aguardente.
Desfolhava eu as notícias quando dou de caras com a boa nova de uma queca global, em nome da paz.
Estou algo preocupada! Não sei se terei parceiro para entrar no evento e vou ter de dar o meu melhor sozinha. (Por estas horas, o V. pensa: "tantos dias sem falar de sexo...ela tinha de reentrar em grande!").
Então, para aqueles que ainda não sabem, toca a anotar nas vossas agendas: 22 de Dezembro é o dia em que atenderemos o telefone aos nossos amigos ou familiares e diremos "agora não tenho tempo, estou a manifestar-me pela paz, não posso distrair-me senão não me venho e depois a guerra no Iraque continua!!".
Desculpem (glup, glup). Não me contive... e no Jazzarando prometi não refrear as palavras.
POis bem, para quem quiser pormenores go this way (não consigo inserir o link! GRRRR!) www.globalorgasm.org

Ah! E já agora... no dia 23 conversamos sobre como foi a nossa contribuição...
Um beijo aos compadres da Tasca:
- E., tens uma grande paciência. Desejo-te toda a sorte do Mundo;
- R., tenho saudades vossas - embora isso me irrite
- V., obrigada pelos teus abracinhos sinceros;
- A., tenho saudades tuas! Chuac ao J..

(E sim, estes nomes, na vertical, compõem "ERVA" e não, não foi por acaso. Foi porque há momentos em que acho que fumar uns charros deve dar um jeitão).

(Sim, estou lamechas hoje. Mas o Jazzarando não tem de ser intelectual todos os dias, tem de ser o que nós somos. E eu, meus caros, tenho coração, é grande e tem muito Amor para dar.).

24 de novembro de 2006

Oração

Caiam bátegas, Urais, Amazonas e Pacíficos, tudo hoje.
E que amanhã regresse o sol.
Amén.

21 de novembro de 2006

Little miss sunshine

Sunshine

Da esquerda para a direita:
O avô cocainómano, o tio maricas, o adolescente em voto de silêncio, a miúda aspirante a miss, a mãe viciada em verdade, o pai guru falhado.
Todas as famílias são psicóticas - ou, no título português, neuróticas - e esta proporciona bons momentos de divertimento e tristeza.
Muito recomendável.

18 de novembro de 2006

História verídica com final especulativo

Sucedeu há dias.
Estava na casa de banho duma das catedrais do consumo lisboetas, quando me apercebo que alguém entra no compartimento à minha direita, para de imediato sair e se dirigir ao da esquerda. Jingle Bells, jingle bells, já não há papel, pensei. Só quando comecei a ouvir um arfar pesado e entrecortado por incentivos verbais recheados de vernáculo me apercebi que o papel era outro. Papel? Hummmm, era mais papar. E ser papado. Puxei com estrondo o rolo de papel, o higiénico, tossi com gana, mas nem assim os cavalheiros abrandaram na sua cavalgada. Saí, entre o embaraçado e o divertido por ter testemunhado por via auditiva um encontro sexual, variante gay.
Minutos depois, encontro a digníssima esposa do que seria nosso rei se o 5 de Outubro não tivesse acontecido.

Não consigo deixar de pensar que os dois eventos estão relacionados.

14 de novembro de 2006

O processo

Dez e um quarto.
104 pessoas à frente.
Vinte minutos depois, 100 pessoas à frente.
Desisto.

10 de novembro de 2006

A burocracia é o melhor sistema à excepção de todos os outros

Não está fácil obter o papelucho.
Ou está à minha frente a população inteira de Lisboa, ou me esqueço do BI, ou me esqueço da greve geral da função pública.
Mas não desisto. Hei-de obter o papelucho.
Não me vai servir de muito, mas agora é ponto de honra.

Pause-Play

O Jazzarando tem estado dormente, coisas da hibernação estival e da geometria variável (e avariada) dos elementos que o animam.
Anouk dança, Ramerrão imerge nas múmias, o Embaixador procura tecto e a Dancing Queen tenta livrar-se deles (dos tectos, entenda-se). Este vosso escriba vive tempos interessantes, leva pancada à moda oriental e mantém um blog paralelo.
O Jazzarando tem estado dormente, mas o Jazzarando está de volta.