10 de fevereiro de 2007

Poemita à francesa num dia chuvento

Chove. E chove e chove e chove.
Chove. Chove chove e chove, chove.
Chove.
Precisas de óleo, sei,
como precisa de coroa um rei.
Eu lembrei.
Mas chove.
E chove e chove e chove e é àgua.
E àgua e àgua e àgua
e óleo não combinam não.
Esquece a mágoa
do alcatrão.
Amanhã vem sol,
e a lubrificação.