A trupe do Jazzarando, a postos, como prova esta foto tirada há momentos, para uma infernal festarola de enterro do ano velho e parto do novo, deseja à sua vizinhança blogueira força e alegria para espremer os trezentos e sessenta e tal dias encaixotados em 2007.
À vossa!

Happy ending

A francesa foi curada.

Qatrelle

A minha francesa tinha consulta marcada para as 11.
É meio dia e meio e o doutor ainda não apareceu.
Parece que o Sistema Nacional de Saúde Automóvel também funciona mal.

Ilações de Natal

- Em cada taxista germina um polícia de trânsito, sempre pronto a manifestar-se.

- A percentagem de daltónicos é elevadíssima, a avaliar pela frequência da pergunta «É neste verde?» quando os únicos botões coloridos num terminal multibanco são três: um vermelho, um amarelo e UM verde.

-As filhozes, fatias douradas e sonhos parecem-se com os incêndios de verão: são sazonais e causam muitos estragos.

- Amanhã, aumentam para milhões de portugueses e portuguesas as dívidas ao físico.

É Natal, é na tal, ena tal

A rua Augusta fervilha de gente, um homem-estátua-pai-natal lança dardos visuais a um miúdo de ar traquina postado à sua frente, parece prestes a quebrar a figura para dar um estalo ao puto. A Filarmónica Acordeonista de Bucareste encontra-se toda aqui, a cada dez metros há um romeno, imune ao frio, armado de instrumento e chihuahua. Devem ser cães especiais, treinados para dançar ao som do Danúbio Azul ou duma versão roufenha de folclore balcânico, mas não páro para ver. Adiante desemboca-se no Terreiro, pejado de famílias inteiras, avôzinho de cadeira de rodas incluído, a adorar a àrvore em ferros erguida. Num país com a paixão da construção civil, suponho que faz todo o sentido a admiração embasbacada por um um andaime com luzes.

Selecção Natural

Existem pessoas estúpidas! mesmo estúpidas, não como as parvas mas mesmo, mesmo estúpidas! Tão estúpidas que um gajo até diz xiiiiiii és mesmo estúpido!

E para premiar essas pessoas que de tão estúpidas que são já não se encontram entre nós, aqui ficam alguns relatos para que outros um pouco menos estúpidos não o repitam.

Eu croquete!

Carolina. Desde o croquete que não se via um salgado com tanta saída.

Economia Minorca

Cientistas nórdicos descobriram recentemente a causa do inexistente crescimento da economia portuguesa. A dita cuja é anã!

Burgher King Lear

Há horas felizes. Está-se muito bem num café cinemático da capital, e fica-se ainda melhor quando um cavalheiro vindo da mesa ao lado oferece bilhetes para ir ao teatro.

Burgher King Lear é, como o nome indica, uma adaptação de Shakespeare, feita em registo clownesco com dois actores magníficos: Miguel Borges e, hmmmm, ahhhhmmmm, perdoe-se a pausa, mas o nome é recheado de consoantes, Anton Skrzypiciel.

Está em cena até 10 de Dezembro na Casa d'os Dias da Água, ali à Estefânia.

Ah, e tem blog.