Pérolas a porcos
-Se pudesses ter uma conversa com uma pessoa qualquer, viva ou morta, quem escolhias?
-A viva, claro! Deves pensar que sou parvo.
-Se pudesses ter uma conversa com uma pessoa qualquer, viva ou morta, quem escolhias?
Esta semana tem sido altamente enriquecedora...
E hoje, consegues senti-lo, ve-lo, ouvi-lo?
Reunião 10 às 20. Stop. Sorriso pepsodent (quase) ininterrupto. Stop. Excesso de optimismo. Stop. Paradoxos em cadeia. Stop. Paragem cerebral iminente. Stop. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
-Como estás?
Hoje ao almoço, enquanto olhava para toda a gente a comer salada, e eu sem a poder comer, e carregadinha de saudades, lembrei-me que há 10 anos, no Nepal, olhava para o menu de um restaurantezito mto cosmopolia da baixa de Katmandu e via: "Portuguese Salad" - claro que me apressei a perguntar como era a salada portuguesa, ao que o senhor me respondeu que era com ovos crus.
" Ah!, em Portugal as pessoas comem ovos crus??"
" Sim! Sim!"
:)
Chove. E chove e chove e chove.
Se o Luís de Calções escrevesse agora os Luzidios distribuia a obra, não em cantos, mas em paredes de betão armado ao pingarelho com janelas à la fenêtre que é mais moderno embora com sabor de outros tempos imigrados.
E se não houver mais diversão?
...até que eu entenda o porquê de uma mulher (aparentemente) sofisticada, trabalhadora, independente e inteligente levar porrada de meia noite do marido e ainda ter pena dele.
... que nem uma pêra rocha. :)
Há histórias que eu conto nas ocasiões sociais e que começo francamente a ficar farto de as contar. Num gesto de aproximação às novas tecnologias, vou contá-las aqui, e depois quando me pedirem uma historinha linda, encaminho as pessoas para esta beluga. Parece-me bem, ecológico, económico, e, sobretudo, anti-histamínico, sem perder, no entanto e com toda a certeza, a sua vertente oxigenante.
Há dez anos atrás eu bebia 1,5L de água por dia a muito custo e deitava a garrafa de plástico de água pelo vidro da janela (shame on me!).
Como "fala barato" que sou, não consegui deixar de me justificar pelas minhas escolhas. Sim, esta necessidade intrínseca de explicar tudo torna-me insuportável mas aqui podem sempre rodar o scroll enquanto que, "ao vivo", têm de me ouvir... A verdade é que esta escolha me fez reviver momentos que me marcaram indelevelmente... e, num flash-back, resumir algumas fases desta vidinha de 28 anos.
Já não é novidade:
Posto não uma, mas duas, a minha e a da minha partenaire, que tratará de comentar isto, se lhe aprouver. :)
1. Tom Waits – Jockey full of bourbon
Numa destas noites de copos surgiu, graças a uma amiga, a ideia de criar uma banda sonora, que caso a nossa vida desse um filme, a acompanharia.